quinta-feira, 18 de novembro de 2010

COBRAS PEÇONHENTAS.

São as cobras que tem peçonha, ou seja, elas podem, com uma picada, injetar uma toxina no corpo da sua vítima. O efeito do veneno varia de acordo com sua composição, sendo que, cada cobra tem um tipo diferente veneno. Geralmente o veneno fica em uma glândula acima da cabeça. As cobras peçonhentas têm dentes especiais que são ligados a esta glândula. Quando a cobra vai atacar, flexiona seus músculos e o veneno vai para a ponta dos dentes. Quando a cobra morde, o veneno entra em contato com a corrente sangüínea de sua vítima.

Existem várias maneiras de observar se uma cobra é peçonhenta ou não. Como as espécies são muitas, o método mais eficaz e seguro é verificar se a cobra tem um orifício entre a narina e o olho. Esse orifício é chamado de fosseta loreal, e é comum a quase todas as cobras peçonhentas. A única exceção é a cobra coral. A fosseta loreal serve para a serpente sentir a presença do calor de possíveis presas que tenham corpo quente (homeotérmicas), permitindo que elas possam caçar a noite.

No Brasil, há 260 espécies de cobras conhecidas, sendo que 40 delas são peçonhentas. Exemplos de cobras peçonhentas são: a jararaca, a surucucu, a cascavel e a cobra coral. Se cada espécie tem veneno diferente, o antídoto é diferente e também os efeitos do veneno.

O tratamento de uma picada de cobra peçonhenta é feito com soro antiofídico, que é produzido a partir do próprio veneno da cobra. Esse soro tem vários passos para que seja produzido:

1. Extrair o veneno da cobra, pressionando a glândula de veneno.

2. Ressecar o veneno para ele ficar concentrado.

3. Diluí-lo em pouca água e injetá-lo em um cavalo.

Após 40 dias, é retirado sangue do cavalo, a fim de obter o plasma do qual, através de centrifugação, são separados os anticorpos. O processo de retirada do veneno é demorado, porém salva muitas vidas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário